O Sporting vai em seis vitórias consecutivas e, no regresso ao campeonato, para defrontar o Paços de Ferreira na 14.ª jornada da I Liga, a equipa comandada por Ruben Amorim pode acentuar a melhor sequência da época, que nesta altura é composta por dois triunfos no campeonato e quatro na Taça da Liga.

Contudo, para Amorim, seis ou sete vitórias consecutivas nada representam para uma equipa que quer estar nos lugares mais acima. O técnico deu mesmo os exemplos de Benfica e FC Porto, que estão nos dois primeiros lugares. Por outro lado, Amorim sublinhou que a equipa tinha uma «lacuna» que já recuperou nos últimos tempos: a «fome» competitiva evidenciada em 2020/21 e em 2021/22.

«Todos os anos são diferentes. Tivemos dois anos, num conseguimos ganhar o campeonato, no outro fomos competitivos até ao fim e este ano não está a acontecer isso. Seis vitórias e mesmo a sétima não traz nada, porque tem de ser o normal neste campeonato e é isso que as equipas que estão em primeiro e segundo estão a fazer. Temos de ganhar jogos para trazer boas sensações. Uma lacuna que tínhamos era a falta dessa fome que demonstrámos nesses dois anos e acho que recuperámos isso. Não posso olhar só para os resultados, é a forma como jogamos, estamos numa forma mais intensa e a jogar melhor. Seis vitórias não é nada, sete vitórias não é nada para uma equipa que quer aproximar-se dos lugares de cima», afirmou, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Paços, agendado para as 21h15 de quinta-feira.

O técnico abordou ainda a possibilidade de haver mexidas no mercado, numa conferência de imprensa em que falou sobre Pablo Sarabia, que esta quarta-feira é notícia em França quanto à possibilidade de deixar o Paris Saint-Germain.

«Isso também depende da ideia dos jogadores, principalmente da ideia do clube e do treinador e temos de pensar agora e no futuro. Poderá haver uma ou outra adaptação, se entendermos que há jogadores na formação que tem de ter mais espaço no treino na nossa equipa, no treino e no jogo, portanto pode haver algumas adaptações no mercado, não só a pensar neste momento, mas também muito no futuro. Envolve os jogadores que podem entrar, que nós já temos pensado, e outros que estão na formação que podem subir. Faremos essa avaliação durante o mês de janeiro», respondeu.