A Federação Argentina fez um pedido formal à FIFA para poder utilizar Ezequiel Schelotto. Foi o próprio jogador, quem o revelou em declarações ao Record: o lateral do Sporting diz que a resposta deve chegar em março.

«Ate lá cabe-me mostrar o meu valor. Quando acontecer, cumpre-se um sonho, um objetivo», referiu.

Recorde-se que Schelotto nasceu na Argentina, em Buenos Aires, mas viajou para Itália com 19 anos. Mais tarde optou pela nacionalidade italiana, em virtude de ter ascendência transalpina. Por isso acabou por ser chamado à seleção e foi internacional: jogou quatro minutos em agosto de 2012, na vitória (2-1) sobre a Inglaterra em jogo particular.

Por isso, e por já ter representado a Itália, não pode jogar pelo país de nascimento, a Argentina. Ou pelo menos não pode jogar sem autorização da FIFA, razão pela qual a Federação do país das pampas fez o pedido, segundo disse o jogador, para o utilizar.

Ora este é um caso em tudo semelhante ao de Diego Costa. O avançado do Chelsea, recorde-se, tinha feito dois jogos particulares pelo Brasil em 2013, tendo depois decidido jogar pela Espanha. A federação espanhola fez o pedido à FIFA, que deu autorização para Diego Costa mudar de seleção, argumentando que tinha jogado apenas em jogos particulares.

Schelotto também só jogou um particular, sendo que quando o fez (quando representou a seleção italiana) já era cidadão argentino. Diego Costa, pelo contrário, só se tornou cidadão espanhol uns meses depois de representar o Brasil num amigável.