Morita esteve várias semanas afastado, devido à participação na Taça Asiática, ao serviço do Japão, e foi Pedro Gonçalves o eleito de Ruben Amorim para fazer companhia a Morten Hjulmand no meio-campo do Sporting.

Agora o nipónico está de regresso, portanto o treinador dos leões é obrigado a optar por um dos dois. Mas afinal, o que é que cada um oferece no miolo do terreno?

«Acima de tudo são mais opções para um ciclo complicado. São características diferentes, mas são jogadores que jogam bem quer de frente para o jogo, quer entrelinhas», começou por dizer.

«O Pote marca mais golos, o Morita é um jogador mais preparado para os posicionamentos de recuperação de bola e para uma construção mais baixa que o Pote. O Pote é sempre a 200 a hora, o Morita temporiza mais o jogo. o principal é que ganhamos mais opções para ganhar este jogo. Diria que a equipa fica mais completa», explicou.

Já depois de anunciar que St. Juste está mais perto de regressar às opções, o técnico do emblema verde e branca garantiu que a história do central neerlandês em Alvalade ainda não acabou.

«Fazemos sempre essa avaliação e os problemas que o St. Juste teve foi sobretudo nos ombros, aqui não tem acontecido isso. Têm de reparar que o St. Juste tem tido muitas lesões, mas o ano passado ainda fez um bom número de jogos. Mas como tem tantas lesões, não se liga muito a isso», disse.

«Fazemos esse estudo. Às vezes podemos arriscar aqui e ali com alguns jogadores em que confiamos e que esperamos ajudar. O St. Juste ainda não acabou a sua história no Sporting, às vezes as coisas mudam. A nossa ideia é tê-lo mais tempo em campo, porque volto a dizer: é um jogador especial e muito bom, mesmo a nível mundial», concluiu.