No rescaldo ao triunfo do Sporting na visita ao Arouca (0-3), na 25.ª jornada da Liga, Ruben Amorim salientou a forma como a sua equipa desmontou os desafios encontrados na casa dos «loobs».

«Foi um jogo muito complicado, quem olha para o resultado não percebe como foi difícil. O Israel fez um grande jogo. O campo foi difícil, num jogo também, mas no qual fomos competentes e soubemos ajustar a pressão. Este é um momento importante para aumentar a confiança, numa fase decisiva da época, em que tudo pode acontecer», começou por dizer, em conferência de imprensa.

Ao cabo de 200 jogos de leão ao peito, Amorim admitiu a importância desse marco, mas optou por realçar a importância deste encontro. Questionado sobre a saída de Eduardo Quaresma ao intervalo, o treinador do Sporting apontou ao cansaço mental.

«Estava cansado, sem perceber quando soltar a bola. Demorava a definir as jogadas, simplesmente porque estava cansado. Apostamos no Inácio, que tem um limite de tempo de jogo. Quanto ao Coates, sentiu um toque, mas à mínima situação temos outros jogadores», esclareceu.

Apesar do triunfo, o timoneiro do líder da Liga lamentou a ineficácia que prevaleceu durante a partida: «Estivemos sempre mais próximos de marcar do que de sofrer na segunda parte. Houve falta de definição e momentos em que devíamos segurar o passe, porque tínhamos tempo para soltar a posse. Em simultâneo, houve momentos em que o Gyökeres apareceu na cara do golo, mas faltou eficácia».

O Sporting lidera o campeonato, na antecâmara da visita à Atalanta e da receção ao Boavista.