Depois de vários minutos a olhar para dentro, Marco Silva teve, ainda, tempo para analisar o Nacional da Madeira, últimos obstáculos dos leões no caminho para a final do Jamor.

Os leões conhecem bem a equipa orientada por Manuel Machado, adversário com quem já mediram forças em duas ocasiões esta temporada, ambas na Choupana. Os verde e brancos triunfaram no compromisso para a Liga (0-1) e empataram (2-2) na primeira-mão das meias-finais da Taça de Portugal.

«É um adversário que já defrontámos duas vezes na Choupana e é uma missão extrema para estarmos na final. Não estou na cabeça do professor Manuel Machado, mas não espero um Nacional muito diferente do que é habitual. Pode haver algumas diferenças, mas não se altera a identidade», começou por dizer antes de salientar os pontos fortes dos alvinegros.

«É uma equipa muito forte no contra-ataque, que faz desse o seu principal momento, e com algumas cautelas defensivas porque sabe o adversário que terá pela frente», analisou.

De resto, Marco Silva não foge à responsabilidade, acreditando que a bola está do lado do Sporting, até porque a conquista do troféu esteve sempre na mente da equipa. Ainda assim, o técnico alerta para a necessidade de estar perto do melhor nível para carimbar o passaporte para o encontro decisivo.

«Será o Sporting sempre a assumir o jogo e o Nacional a querer espreitar o contra-ataque. É uma meia-final, um jogo com peso, e nós queremos estar a nível alto para dar o passo que nos falta», sublinhou.

O treinador verde e branco comentou, ainda, o boicote dos árbitros às últimas jornadas do Campeonato, apelando a quem de direito para a resolução da situação.

«Não tenho muito a dizer sobre o boicote dos árbitros e espero que quem tem a responsabilidade resolva os problemas», rematou.