Fundadores do projeto da Superliga Europeia, Manchester United e Atlético de Madrid garantiram esta quinta-feira que estão contra a competição, depois da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia que retirou poder à UEFA e à FIFA de proibirem quaisquer novas competições.

«A comunidade do futebol europeu não apoia a Superliga Europeia. Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Espanha (exceto Real Madrid e Barcelona), etc, opõem-se à Superliga. Defendemos a proteção da família mais ampla do futebol europeu, a preservação das ligas nacionais e a garantia da qualificação para as competições europeias através do desempenho em campo em cada temporada», lê-se no comunicado do clube espanhol.

« A nossa posição não mudou. Continuamos totalmente empenhados na participação nas competições da UEFA e na cooperação positiva com a UEFA, a Premier League e outros clubes através da ECA, no desenvolvimento contínuo do futebol europeu», escreveu o United.

Também o Bayern Munique, clube que desde sempre se mostrou contra a Superliga, reforçou a sua posição. «Tomámos nota do acórdão do Tribunal de Justiça Europeu. No entanto, isto não altera a posição do FC Bayern e da ECA de que tal competição seria um ataque à importância das ligas nacionais e à estrutura do futebol europeu. A Bundesliga é a base do FC Bayern, tal como todas as ligas nacionais são a base de outros clubes de futebol europeus. É, portanto, nosso dever e nossa profunda convicção fortalecê-los e não enfraquecê-los*, disse o CEO do emblema germânico, Jan-Christian Dreesen.

«Estamos também empenhados nas competições europeias de clubes sob a égide da UEFA. Por isso, deixem-me deixar bem claro mais uma vez que a porta para a Super League continua fechada no FC Bayern», acrescentou.