Frederico Morais garantiu este sábado um lugar na final do Ballito Pro, na África do Sul, prova do circuito de acesso à elite da Liga Mundial de Surf (WSL), ultrapassando nas meias-finais o norte-americano Kade Matson.  

«Kikas», como é conhecido na modalidade, venceu a primeira semifinal, com 13,77 pontos (em 20 possíveis) nas duas melhores ondas (7,67 e 6,10 pontos), enquanto o adversário obteve um total de 12,83 (7,00 e 5,83).

Na final, que se disputa ainda este sábado, Frederico Morais vai defrontar o vencedor da segunda meia-final, que opõe o norte-americano Cole Houshmand ao francês Joan Duru.

O surfista português, que chegou à África do Sul no 10.º lugar do ranking das Challenger Series - o último que dá entrada para o circuito de elite em 2024 -, já assegurou nesta terceira prova da temporada o seu melhor resultado (depois de um 25.º e de um quinto lugar nas duas provas australianas), e vai, com certeza, subir no ranking.

Tricampeão nacional (2013, 2015 e 2020), Frederico Morais é o único representante português na competição sul-africana, depois das eliminações de Francisca Veselko (campeã mundial júnior), Yolanda Hopkins (campeã europeia), Carolina Mendes (ex-campeã europeia) e Teresa Bonvalot (ex-campeã europeia), que tentam a qualificação para o circuito mundial feminino.

Teresa Bonvalot partiu para a África do Sul, tal como Frederico Morais, em zona de qualificação para o circuito principal da WSL, já que ocupava o quinto lugar do ranking feminino.

O Ballito Pro é a terceira de seis etapas das Challenger Series, competição na qual apenas os dez primeiros classificados do quadro masculino e as cinco primeiras da competição feminina asseguram um lugar no circuito de elite da WSL de 2024.

Depois das duas «pernas» na Austrália, e da etapa na África do Sul, segue-se a prova nos Estados Unidos, ainda em julho, e, em outubro, as etapas da Ericeira, em Portugal, e de Saquarema, no Brasil.