Foi esse o objectivo sublinhado à Agência Financeira pelo CEO da empresa, Rui Paiva, em reacção ao anúncio dos resultados do ano passado, que apontam para receitas de 31,8 milhões de euros, mais 24% do que no período homólogo.
«Esperamos ficar acima dos 40 milhões em 2008, aproveitando as sinergias das aquisições recentes que realizámos», disse Rui Paiva, sublinhando que o futuro da WeDo «passa cada vez mais pelo mercado internacional, dada a pequena dimensão do nosso mercado».
Em 2007, o mercado internacional cresceu 88% para 15 milhões de euros, sendo que a presença externa representa já 51% da facturação da fornecedora de soluções de «software» do grupo Sonae. Quanto ao EBITDA, desceu 17% para 3 milhões de euros, com uma margem de EBITDA de 9%.
«Esta diminuição deve-se às aquisições que realizámos, até porque 2007 foi um ano de integração de empresas. Queremos agora cumprir o nosso business plan», acrescentou Rui Paiva.
Recorde-se que a WeDo adquiriu o concorrente Cape Technologies e, no Brasil, comprou a Tecnológica aumentando a sua base de clientes na América Latina. Além disso, foi ainda comprada a britânica Praesidium, para aumentar o portefólio em Business Consultancy.
Actuar onde o mercado «está menos maduro»
«Existem três áreas de interesse para a WeDo: o eixo Malásia/Tailândia, a América Latina e a Europa do Leste/Médio Oriente, que são basicamente zonas onde o mercado não está tão maduro», lembrou o CEO da empresa.
Para já, e tendo em conta que a WeDo abriu recentemente dois novos escritórios no Egipto e em Kuala Lumpur, a empresa não conta abrir mais escritórios, mas está a preparar o alargamento da sua actividade a outros sectores e a expansão da oferta, inclusivamente através do desenvolvimento de uma solução de fraude.
A WeDo marca já presença em 60 operadores de 35 países, contando actualmente com 340 colaboradores e escritórios em países como Portugal, Espanha, Brasil, Egipto, Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Malásia, México e Polónia.
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