E na Internet de banda larga o preço nominal cobrado aos consumidores portugueses encontrava-se sete por cento acima da média da União Europeia a 15 (UE 15).
Estas são algumas das conclusões do relatório anual de acompanhamento dos mercados de comunicações electrónicas, da Autoridade da Concorrência (AdC), relativo a 2006, a divulgar hoje pela instituição liderada por Abel Mateus.
Em termos genéricos, a AdC conclui que os móveis, não obstante o elevado nível de concentração, 86 por cento do mercado é detido por dois operadores, a TMN e a Vodafone, continuam a ser o segmento de telecomunicações em Portugal onde há maior concorrência e onde o diferencial de preço face à média da UE15 é menos significativo.
Já nas comunicações fixas e na Internet de banda larga, embora a evolução seja favorável entre 2004 e 2006, a situação concorrencial continua «incipiente» em comparação com os países da União Europeia.
O documento analisa a evolução da concorrência nos mercados de comunicações de voz fixa e móvel e Internet de banda larga em Portugal, através de uma comparação de síntese de indicadores, usando como base os antigos 15 estados-membros e os 25 estados-membros, seguindo o critério das melhores práticas e utilizando estudos da consultora Teligen e da Comissão Europeia (CE).
O estudo revela também que o preço nominal das chamadas móveis por minuto, dentro da mesma rede dos operadores, num mercado onde opera a TMN, a Vodafone e a Optimus, não registou alterações desde 2004 até Setembro de 2006, e está 15 por cento abaixo da média da EU 15, mas 125 por cento acima dos valores praticados na Dinamarca, o mais barato dos estados-membros.
Já quando a comparação é feita tendo em conta a paridade de poder de compra (ppc), os preços por minuto sobem sete por cento acima da média.
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