Vítor Baía até se emocionou quando entrou, esta tarde, pela primeira vez no Museu do F.C. Porto.
 
«Esta obra é fruto do trabalho de um conjunto de pessoas que construíram uma história bastante bonita», comentou o antigo guarda-redes.

Como era de esperar, Baía tem lugar de destaque no novo espaço. Sobre o facto de ter sido eleito pelos adeptos como o melhor guarda-redes de sempre do F.C. Porto, Baía referiu que isso o deixa «muito honrado».

«Foi uma tarde de grandes emoções, as palavras até custam a sair. Fico emocionado por viver a história do clube», reforçou Vítor Baía.
Apesar de ter estado nas finais de Gelsenkirchen e de Tóquio, Baía considera que o momento mais emocionante foi «a conquista da Taça UEFA em 2003, pois foi o primeiro troféu europeu. Foi a concretização de um sonho de criança. Na Liga dos Campeões, tínhamos uma confiança tão grande que íamos ganhar que a vitória sobre o Mónaco surgiu naturalmente. Sou um privilegiado por ter passado por todas essas etapas».

Sobre a sucessão de Pinto da Costa, Baía observou: «Vamos desfrutar das vitórias que temos alcançado. O nosso presidente continua a ter uma mentalidade muito forte e continua a ganhar imenso. Está com espírito jovem e quase me atreveria a dizer que espero vê-lo mais 120 anos à frente do clube. A seu tempo falaremos disso».