Depois de deixar o Sporting Braga, Artur Jorge foi, este sábado, apresentado como treinador do Botafogo, tendo admitido estar «muito empenhado e determinado» e garante que os adeptos do clube brasileiro são uma das razões para ter deixado Portugal. 

«As minhas primeiras palavras são para dizer que tenho muita satisfação por iniciar este meu trajeto no Botafogo. Estou extremamente empenhado e determinado que esta possa ser uma jornada de sucesso. Os adeptos são uma das razões para ter vindo e espero contar com eles», começou por definir o técnico português, em conferência de imprensa de apresentação.

Sobre o projeto do Botafogo, o treinador de 52 anos confessa que teve «cuidado ao perceber a dimensão» do clube e afirma que é um «privilegiado» por ter sido escolhido.

«Este é um projeto que se iniciou um pouco antes de chegar. Tive o cuidado de perceber a dimensão real do que representa o Botafogo. Não se é do Botafogo quem quer… é se escolhido. Sinto-me um privilegiado por ter sido escolhido para liderar este projeto. No jogo em que assisti, ao vivo aqui no nosso estádio, fez-me acreditar que podemos ter sucesso. Temos adeptos que nos galvanizam como equipa. Estou também muito feliz pela minha experiência no Rio de Janeiro nos últimos dias», disse.

Artur Jorge, que deixou oficialmente o Sp. Braga na passada quarta-feira, garantiu que a escolha de treinar o Botafogo foi «muito fácil»

Foi muito fácil. Percebi isso logo quando tive a primeira conversa com o John Textor, para falarmos sobre o meu interesse em vir para cá. Foi fácil, porque conheço a dimensão do clube. Quando se fala no Brasil, sempre ouvi falar no Botafogo, naquilo que é a sua dimensão e tradição, mas também porque sei que é um clube que tem uma necessidade de se reinventar. Eu aceitei com toda a convicção, algo que me levou a pedir para sair do projeto que tinha, mas saí porque queria fazer parte deste», rematou.

Por fim, o treinador português referiu que o único objetivo neste momento é o Botafogo e «o passado recente ficará sempre como passado».

«A minha ideia de jogo é manter o que tem sido feito aqui. Eu tenho um passado recente que nesta altura passa e ficará sempre como passado. O meu objetivo neste momento é que o Botafogo possa ser uma equipa com coragem, com uma entidade muito própria», concluiu.