O Benfica vai reforçar a aposta no mercado dos Estados Unidos: esse é, aliás, o grande investimento da SAD encarnada para as próximas épocas no que respeita à internacionalização da marca.

Basicamente, a aposta nos Estados Unidos passa por reforçar e celebrar novas parcerias estratégicas, que permitam desenvolver o número de escolas e academias do clube em solo norte-americano.

Neste momento, de resto, o Benfica já contratou uma empresa local, que através de um especialista residente no país faz prospeção de mercado, à procura de boas oportunidades para celebrar novas parcerias.

Três escolas criadas e mais uma a caminho, Elite Training Camps para 70 atletas

Nesta altura, de resto, a SAD encarnada já abriu três escolas no local: a Escola de Futebol Washington DC, em Washington, aTechnical Partnership FC Sudamerica, em Atlanta, Georgia, e a MOU SL Benfica Gotham FC, uma parceria estratégica de futebol feminino em Nova Iorque.

 A SAD encarnada está ainda em negociações para abrir uma terceira escolar, na Florida, em Miami.

Através destas parcerias estratégicas, o Benfica fornece know-how, treinadores e coordenadores, estimando receber em contrapartida cerca de um milhão de euros pela parceria com cada escola ou academia.

Para além disso, também realiza summer camps, à semelhança do que já acontecia na Suíça, no Luxemburgo ou no Egito, tendo realizado vários em estados como Nova Iorque, Nevada e Florida.

Aliás, já realizou um total de quinze summer camps, organizou um evento futsal com a federação norte-americana que contou com 110 participantes  e criou Elite Training Camps que contaram com 70 atletas americanos.

Refira-se que inicialmente o Benfica apontava para fazer este trabalho de internacionalização na China, mas com o tempo a SAD percebeu que esta aposta não era a melhor. Sobretudo pela cultura dos empresários locais de renegociar várias vezes - e com melhores condições para eles, obviamente - acordos que já estavam fechados.

Nesse sentido, e após uma nova análise ao mercado internacional, os Estados Unidos revelaram-se o melhor investimento por várias razões: forte presença de uma comunidade portuguesa, crescimento da paixão pelo futebol e entrada da modalidade no circuito universitário, e enorme componente da modalidade no desporto escolar feminino.