O presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, explicou, à saída do Parlamento, que a admoestação aplicada ao BCP, que foi noticiada esta quarta-feira, está relacionada com relatórios de previsões de resultados que foram avançados pelo próprio banco, na assembleia-geral de Janeiro, e que não estavam transmitidos ao mercado.

«Em determinada assembleia-geral foram avançados relatórios que ainda não estavam transmitidos ao mercado sobre previsões de resultados e isso não pode acontecer», disse Carlos Tavares aos jornalistas.

Recorde-se que a notícia foi avançada pelo jornal «Público» esta tarde, que acrescentou que a advertência está relacionada com as declarações de Filipe Pinhal na Assembleia-geral do banco, quando o então líder do BCP disse que as acções da instituição iriam recuperar assim que houvesse estabilidade na gestão do BCP.

As acções do BCP fecharam a valorizar 2,88% para 1,25 euros.