«Não quero, nem espero passar o final do Verão sem terminar o processo (de contra-ordenação) sobre prestações de informação falsas ao mercado», afirmou o mesmo responsável no Parlamento, antes de frisar que, nessa altura, «todos perceberão a complexidade deste processo».
Carlos Tavares disse, ainda, que os problemas que sucederam no BCP são de responsabilidade interna da instituição, já que a gestão executiva «não tinha o controlo normal e desejável» do banco.
Relativamente aos auditores, Carlos Tavares, garantiu que «se estes tivessem tido conhecimento de algumas situações, teriam a obrigação de notificar as autoridades», rematou.
As acções do BCP fecharam a valorizar 2,88% para os 1,24 euros.
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