Eustáquio, jogador do FC Porto, na flash interview à Eleven na DAZN após a vitória na receção ao Shakhtar Donetsk, por 5-3, na última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões:

«[Quão difícil foi o jogo?] Foi muito difícil, o Shakhtar tem uma excelente equipa. Mesmo quando ganhámos fora, a equipa deles foi um bocado desvalorizada. O Shakhtar provou que tem uma excelente equipa. Tínhamos dois resultados possíveis, era empate ou vitória e eles só tinham um. O foco é diferente. Sinto que ganhámos este jogo porque fomos à procura de ganhar, mas eles têm jogadores com muita qualidade, são fortes a sair a jogar, em posse de bola e têm jogadores que podem resolver o jogo. Tivemos as nossas dificuldades, acabamos por sofrer, mas mostrámos que somos uma equipa mentalmente muito forte, mesmo depois da situação do golo deles houve alguma incerteza mas fomos fortes e conseguimos recuperar o resultado.»

«[Cada vez mais líder do meio-campo do FC Porto?] Faço o que tenho a fazer. Quero acreditar que sou um jogador que mete a equipa à frente e que não procura exibições individuais que ponham em causa o que a equipa faz no geral. Faço ações curtas, da forma mais simples possível, tento equilibrar a equipa ao máximo e ser forte em todos os duelos. Com bola, tento decidir em prol da equipa. É por aí que veem que agora estou a ganhar mais protagonismo, mas é porque quero ajudar a equipa e não porque individualmente quero atingir X números ou chegar de certa maneira. Faço o que o mister manda, o que a equipa pede no momento e está a correr bem.»

«[Autogolo] Fiquei triste, porque não tive reação. Depois de perdermos dois duelos, o meu trabalho era encaixar na linha, porque na falha de um central ou lateral é o médio que tem de ocupar essa zona, ele chuta bem, o Diogo defende para cima de mim… gostava de ser invisível naquele momento, mas é o que é.»

«[Adversário nos oitavos] Qualquer jogo vai ser difícil, acredito que quem calhar com o FC Porto também vai sentir dificuldades.»