«As margens das lojas de distribuição variam entre 1 e 3 por cento. Vendemos entre 8 a 10 cêntimos mais barato do que nas bombas normais», disse à Agência Financeira, José Silva Ferreira.
À margem de uma audição no Parlamento, o responsável explicou que as empresas de distribuição conseguem vender mais barato e também lucrar «porque têm sinergias de custos e operacionais, além de esta área não ser o seu core business». Por outro lado, Silva Ferreira sublinhou que as margens comerciais são também mais reduzidas.
Concertação de preços rejeitada
Ainda na audição, o presidente da APED garantiu que «não há qualquer tipo de concertação de preços por parte dos associados», até porque, em algumas superfícies das mesmas empresas, são os respectivos directores de cada uma que têm autoridade para estabelecer valores.
Já sobre as subidas de preços devido à crise, Silva Ferreira assume que as distribuidoras também tiveram de entrar na parada e que, antes, os seus valores chegaram a ser 10 a 12 cêntimos mais baixos do que nos postos convencionais.
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