O valor médio de avaliação bancária de habitação fixou-se, no segundo trimestre deste ano, em 1.186 euros por metro quadrado (m2), em Portugal continental, o que corresponde a um decréscimo trimestral de 2,8% e homólogo de 4,6%, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor médio mais elevado continuou a verificar-se no Algarve, 1.485 euros/m2. Na área metropolitana de Lisboa, a variação face ao trimestre anterior foi de menos de 3,6%, enquanto no Porto foi de menos de 3,7%.

Todas as regiões do país registaram variações trimestrais e homólogas negativas, sendo as mais intensas as registadas na região Centro e no Alentejo, o que mostra a intensa crise que o país esta a viver.

No caso dos apartamentos, o valor médio da avaliação bancária no Continente diminuiu 3,3% face ao trimestre anterior e 4,9% face ao trimestre homólogo, sublinha ainda o INE.

A descida dos valores médios de avaliação de apartamentos reflectiu descidas em todas as tipologias consideradas excepto nos apartamentos de maior dimensão que registou uma subida de 1,3% face ao trimestre anterior. As descidas mais influentes na variação agregada foram as registadas nos Apartamentos T2 e Apartamentos T3 ambas de 3,8%.

Em relação às moradias, o valor médio de avaliação bancária no Continente registou uma variação trimestral de menos de 0,4% (menos 2,2% no trimestre anterior) e uma variação homóloga de menos 3,3% (menos 2,3% no trimestre homólogo).

No caso das moradias registaram-se subidas nas tipologias inferiores a T4, com realce para as moradias T1 ou inferior, com mais 0,8% de variação trimestral. São no entanto as descidas de menos de 3,9% e menos1,6% das moradias T4 e T5, ou superior, que determinam a variação negativa do valor agregado.