Uma pesquisa levada a cabo pelo Ministério da Economia do País Vizinho avança que as fraudes fiscais totalizam os 240 mil milhões de euros, valor que equivale a 23% do Produto Interno Bruto.
A pesquisa refere que o contribuinte que defrauda raramente o faz sozinho e que a propensão para a falta às obrigações fiscais está para ficar em vez de tender a desaparecer. O historial desta análise mostra isso mesmo: em 1995, apenas 33% reconhecia fintas ao Fisco, ao passo que há precisamente dez anos esse valor alcançou um mínimo de 28%. Em 2006, o valor chegou aos 39%.
Ao contrário de anos anteriores, a razão predominante mudou também nesta pesquisa: pela primeira vez em dez anos, a justificação para a fraude prende-se por motivos económicos, ou seja, por mera necessidade.
RELACIONADOS
Finanças apanham cinco mil uniões de facto «falsas»
BCE deve manter taxa de referência nos 4,25%
Fisco vai porta-a-porta identificar bens penhoráveis
Economia não declarada equivale a 22% do PIB nacional
IVA: banda larga no «Novas Oportunidades» não desceu preço
Jerónimo de Sousa: Taxa Robin dos Bosques deve chegar à banca
Fisco impede senhorios de aumentar rendas