Pinto da Costa continua a abrir caminho para a recandidatura à presidência do FC Porto. Na noite desta quinta-feira, em Gondomar, durante o tradicional o jantar da Comissão de Apoio à Recandidatura, deixou farpas à «concorrência».

«O FC Porto é uma paixão, mas não de interesse ou momentânea. Não contribuirei para a desunião. Há inimigos exteriores que cheguem. Seja qual for a minha posição, nunca será de litígio», começou por argumentar Pinto da Costa.

Num discurso marcador pelas mensagens para André Villas-Boas, o presidente dos portistas explicou a estratégia financeira em curso.

«Foi uma opção ter resultado negativo no trimestre que acabou, para podermos estar nos oitavos de final da Liga dos Campeões. No final do ano vamos provar que o raciocínio estava certo. As contas vão ser positivas e os capitais próprios também serão positivos», atirou.

Sobre o futuro, Pinto da Costa garantiu ainda que a prometida academia «será a melhor de Portugal», um projeto que, segundo diz, será impossível de travar.

«Não vale a pena pensar que há campinhos em qualquer lado», rematou, em resposta ao argumento de Villas-Boas sobre os terrenos disponíveis junto ao Olival.

Por fim, o presidente dos dragões lembrou as obrigações a cumprir antes de lançar a recandidatura. Uma vez atingidos os «oitavos» da Liga dos Campeões, restam contas positivas por atingir e o projeto da academia por concluir. De lembrar que a administração portista pretende adquirir, em hasta pública, terrenos na Maia.

As eleições para a presidência no FC Porto estão agendadas para abril.