Pedro Henriques, o advogado de Sérgio Conceição, fez esta terça-feira de manhã um novo esclarecimento, para garantir que a a rescisão do contrato de renovação, assinado com Pinto da Costa, aconteceu por iniciativa do próprio treinador, tendo desde logo prescindido de qualquer indemnização referente às cláusulas desse mesmo contrato.

Por isso, o advogado diz não ser verdade que Sérgio Conceição tenha exigido uma compensação de 14 milhões de euros se o FC Porto acabasse por contratar um adjunto dele para o substituir no cargo de treinador principal.

De resto, o referido comunicado garante também que Sérgio Conceição e os todos os seus adjuntos à exceção de Vítor Bruno só vão receber o dinheiro que lhes é devido até 30 de junho, data em que termina o contrato ainda em vigor.

Refira-se que já esta manhã, depois de enviar um comunicado à CMVM, o FC Porto despediu-se de Conceição. «Uma história que a todos nos orgulha», escreveu o clube, nas redes sociais.

Comunicado do advogado Pedro Henriques:

«Perante um conjunto de inverdades veiculadas por vários órgãos de comunicação social vejo-me forçado a clarificar o seguinte: 

Hoje o treinador Sérgio Conceição procedeu por sua iniciativa à denúncia unilateral do contrato de trabalho com o FCP do treinador Sérgio Conceição, assinado no dia 25 de Abril de 2024 para o período 2024/2028, prescindindo assim do recebimento de qualquer quantia  referente ao referido contrato e aditamentos.  

Com o FC Porto SAD foram apurados os valores devidos referentes à presente época para pagamento ao treinador e sua equipa técnica (Dembele, Diamantino, Eduardo, Vedran) até ao dia 30.06.2024, data da cessação da ligação contratual do treinador Sérgio Conceição e da equipa técnica acima mencionada. Tudo o mais não corresponde à verdade.»