André Villas-Boas esteve este domingo em Argoncilhe, em mais uma etapa de campanha da candidatura às eleições do FC Porto, tendo entre outras coisas referido que será possível rescindir os contratos que venham a ser assinados relativamente à Academia na Maia.

Villas-Boas, recorde-se, defende que a solução certa é o alargamento do Olival, pelo que não entende que nesta fase se assinem contratos para a opção da Academia na Maia, como Pinto da Costa quer, quando não se sabe quem vai ser o próximo presidente do clube.

«Vamos analisar os contratos que forem assinados e, se fizer sentido, rescindir os mesmos. A SAD pode contratualizar-se com cláusulas penais graves e impedir que possamos avançar com algo diferente se formos eleitos, pelo que teremos de ver.»

Na mesma situação, André Villas-Boas questionou a transparência do ato eleitoral marcado para 29 de abril, depois de conhecido o roubo de tarjas do Museu do FC Porto, dentro do Estádio do Dragão, onde vai realizar-se a votação.

«Também sou doador de bens ao museu, tal como muitos adeptos e sócios o são. Estão lá as taças históricas do FC Porto. Por isso é necessário apurar responsabilidades relativamente à segurança do museu e do Estádio do Dragão, que é o palco escolhido pelo presidente da Mesa de Assembleia Geral para o próximo ato eleitoral», referiu Villas-Boas.

«Se a segurança não está garantida, como iremos ter transparência e segurança de voto no dia 27 de abril? São questões que ficam sempre por esclarecer, as pessoas escudam-se no silêncio e, quando soltam os comunicados, os sócios reagem veementemente, num episódio lamentável e que facilmente podia ter sido evitado se houvesse comunicação entre as partes.»