André Villas-Boas salientou a sua compreensão para com o abraço de Sérgio Conceição a Pinto da Costa, no passado domingo, na apresentação da candidatura do atual presidente do FC Porto, e mostrou disponibilidade para manter o técnico, caso seja eleito em abril. 

«Todos os associados devem expressar-se livremente. Sei de muitos funcionários que decidiram não marcar presença na apresentação do candidato Pinto da Costa e muitos que decidiram ir com medo de represálias. Cada funcionário associado do FC Porto deve sentir-se livre», começou por afirmar Villas-Boas, esta tarde, a sede de candidatura, durante a apresentação de José Pereira da Costa como nome forte das finanças da sua lista.

«No caso do Sérgio Conceição, entendi aquele abraço como o de dois amigos, um fraterno e não vinculativo», salientou o candidato, acrescentando: «Há uma relação emocional do Sérgio Conceição com o presidente. Se ele não tem aparecido [domingo no Coliseu], estaríamos aqui a debatê-lo também. As pessoas têm de se exprimir livremente. Máximo respeito por isso»

O gesto, porém, não muda nada na estratégia de Villas-Boas em relação ao futuro de Conceição. «Mantenho a minha palavra. Chegados a abril, depois da tomada de posse, sentar-me-ei com o treinador para definirmos o futuro», garantiu o candidato.