André Villas-Boas reagiu aos mais recentes desenvolvimentos da «Operação Pretoriano», que entre outras medidas levaram à prisão preventiva do líder dos Super Dragões, recordando a Assembleia Geral de 13 de novembro como «um dia negro na história do FC Porto».

«Fica agora evidente que um número elevado de sócios foi coagido e agredido. Felizmente, graças à intervenção do Ministério Público e não do Conselho Fiscal e Disciplinar do FC Porto conseguiram-se identificar outros agressores», afirmou o candidato na sede de campanha, durante a apresentação de José Pereira da Costa como futuro responsável financeiro da SAD, caso a sua lista seja eleita. 

«Gostava de mandar um grande abraço a todos os portistas. Um abraço de solidariedade a todos aqueles que foram coagidos e agredidos nesse dia 13 de novembro», afirmou ainda Villas-Boas, numa clara alusão às palavras de Pinto da Costa, que na apresentação da sua candidatura, no passado domingo, mandou um abraço a Fernando Madureira, detido na sequência dos incidentes na referida Assembleia Geral.

«É preciso que a justiça faça o seu trabalho e o Ministério Público impute os factos aos suspeitos dessas ações», assinalou ainda o ex-treinador do FC Porto, revelando ter prestado o seu testemunho à justiça no passado dia 27 de dezembro.