O futebolista Miralem Pjanic reencontra esta terça-feira o antigo clube, a Juventus, que se desloca a Barcelona, a Camp Nou, para a sexta e última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

Na projeção da partida, o internacional bósnio admitiu ter saudades das temporadas passadas em Itália e, de forma particular, no clube que o português Cristiano Ronaldo representa. Não vai ser um jogo qualquer para o médio.

«Estou satisfeito com o clube [Barcelona] e com os meus colegas. Honestamente, os meus nove anos em Itália foram bonitos e tenho saudades de Itália. A Juve ficou no meu coração, sigo sempre que posso. O sorteio deixou-me feliz, pena não ter jogado com adeptos em Turim, mas haverá outras ocasiões. Desejo o melhor à Juventus, mas amanhã [terça-feira] queremos vencer», assinalou, em declarações à Gazzetta Dello Sport, publicadas esta segunda-feira.

No campeonato espanhol, Pjanic só foi titular em uma de dez partidas, suplente utilizado em cinco e não utilizado em quatro. É certo que Ronald Koeman, o treinador, o utilizou sempre a titular na Liga dos Campeões até ao momento, mas Pjanic diz não entender as razões que levam à indesejada menor utilização na liga.

«Sinceramente, nem entendo o motivo dessa situação. Claro que quero jogar muito mais. Estou a treinar, estou pronto», referiu.

Questionado sobre ter jogado com Ronaldo e agora com Messi, Pjanic fala numa «comparação difícil». «Poucos dividiram o balneário com os dois e considero um grande privilégio. São jogadores que fizeram sonhar milhões de pessoas durante anos. São dois fenómenos e é um prazer estar com eles», respondeu, concluindo: «são dois [jogadores] que não estão bem quando não ganham. Dão sempre tudo, desafiam-se sempre no jogo, traçam novos objetivos, o que os levou a serem os melhores nestes 10-15 anos. Dois tipos loucos e exemplares».