O presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, que está a falar numa conferência de imprensa, admitiu que a opção chegou a ser equacionada. Mas a decisão acabou por ser manter a taxa nos 4,25% e Trichet adiantou que a mesma foi unânime.
Trichet sublinhou ainda que, actualmente, pende sobre a economia e os mercados um «nível extraordinário de incerteza», depois de ter apontado que os riscos de abrandamento económico aumentaram.
No que se refere à inflação, Trichet considera que os riscos e pressões no sentido de uma subida, diminuiram.
Dois factores que, conjugados, podem lebvar a um corte das taxas de juro num futuro próximo, como têm antecipado alguns especialistas.
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