Armando Evangelista chegou, esta noite, ao 65.º primeiro jogo pelo Arouca na Liga, tornando-se no treinador que mais vezes esteve à frente do clube no escalão máximo do futebol português. Após a derrota com o FC Porto, o técnico mostrou-se «orgulhoso» pela marca alcançada.

«Fico orgulhoso por ser no Arouca. Sabemos que os treinadores são muito descartáveis. Um socozinho e já não estamos cá. O Arouca era um desafio aliciante. As ideia que eu trazia para a Arouca e as ideias que o presidente tinha para o clube encaixaram na perfeição. Há que ter capacidade para conviver com as dificuldades que o Arouca tem. Não há que esconder. É um clube de uma vila pequena, mas nunca se esconde perante as dificuldades. Procuramos sempre arranjar soluções. Nunca nos lamentamos perante a falta de nada», referiu, na sala de imprensa.

«O Arouca não é o mesmo que era há dois ou três anos. Temos um leque de jogadores que dá garantias, que é competitivo, que gosta de ganhar e que deixou de ter um sentimento de inferioridade. Os jogadores têm orgulho em representar esta região. O Arouca acaba por ser um exemplo. Dizemos que no futebol os projetos são descartáveis, mas estes três anos refletem o crescimento perspetivado há três anos. Se calhar antes não acreditava tanto [que era possível], mas hoje acho que com paciência e persistencia, as coisas podem acontecer», acrescentou.


Um golo de Iván Marcano ditou a derrota arouquense frente ao FC Porto.