O futebolista Giannelli Imbula, de 28 anos, foi confirmado, esta terça-feira, como reforço do Portimonense, clube da I Liga portuguesa de futebol.

Em comunicado, a SAD do Portimonense refere que o franco-congolês «compromete-se até junho de 2022» com o clube de Portimão, treinado por Paulo Sérgio.

O antigo jogador do FC Porto, que estava em negociações para reforçar os algarvios, está assim de volta a Portugal cinco anos depois de ter saído dos dragões.

O jogador foi apresentado junto do vice-presidente da SAD dos auri-negros, Robson Ponte, tendo referido que, «embora tivesse sido contactado por outros clubes», o que o «fez aceitar o convite foi o projeto» que lhe foi apresentado. «Já conhecia o país, uma vez que já representei o FC Porto», referiu Imbula, citado pelos canais do clube.

Imbula, que passou apenas meia época pelo FC Porto, em 2015/2016, após ter sido contratado por 20 milhões de euros ao Marselha – numa das transferências mais caras do futebol português – estava até ao momento desempregado. Nos dragões, participou em 21 jogos.

Nos últimos meses, já no decorrer da época 2020/2021, Imbula treinou à experiência em dois clubes franceses, o Guingamp e o Nantes, mas acabou por não assinar contrato.

Depois da passagem pelo FC Porto, Imbula rumou aos ingleses do Stoke, numa transferência feita a troco de 24 milhões de euros. Regressaria ainda a França para jogar no Toulouse, passando depois pelos espanhóis do Rayo Vallecano, nos italianos da Lecce e nos russos do Sochi. Em Itália e na Rússia, acabou por jogar pouco – apenas um total de cinco jogos – devido a várias lesões e problemas físicos.

Jogar só em 2021/2022

Apesar de estar já firmada a contratação, o médio só vai poder jogar oficialmente pelo Portimonense na temporada 2021/2022, confirmou o Maisfutebol.

O cenário já era, de resto, esperado, uma vez que, de acordo com o regulamento das competições da Liga, apenas é possível o «registo de contratos de jogadores desempregados» até ao último dia do mês de fevereiro da época em questão. Estando já em março, esse prazo já foi ultrapassado para que Imbula pudesse dar o seu contributo desde já.