Cristiano Ronaldo deixou Itália para visitar a mãe e acabou por permanecer na Madeira, não voltando a Turim.

Depois do madeirense, Higuaín também deixou território italiano e rumou à Argentina para estar ao lado da mãe que trava uma luta contra o cancro. Esta quarta-feira, foi noticiado que vários estrangeiros do Inter de Milão também deixaram o país.

«Criticar agora é fácil, mas, visto de fora, não percebo por que razão alguns jogadores quiseram sair de Itália», disse o ex-presidente da Juventus aos microfones da Rádio Punto Nuovo.

Para Giovanni Cobolli Gigli o facto de alguns jogadores terem deixado Itália deve-se ao precedente aberto ao português. 

«Quando regressarem será mais difícil voltarem a recuperar a forma, porque vão ter de ficar 14 dias de quarentena. A coisa na Juventus complicou-se quando Cristiano Ronaldo se foi embora», acrescentou antes de acatar o avançado da Juve.

«O Ronaldo disse que foi [para a Madeira] por causa da mãe, mas agora só aparece a tirar fotos na piscina. Quando se abriu a exceção para Ronaldo, a situação descambou e outros quiseram ir embora. Não devia ter sido assim. Deviam ter ficado todos de quarentena.»

Giovanni Cobolli Gigli, recorde-se, foi presidente da Juventus entre 2006 e 2009.