João Félix não jogou à defesa e assumiu de forma clara que está satisfeito com a mudança por empréstimo para o Barcelona. O avançado português reconheceu que o estilo de jogo blaugrana favorece as suas características e até estabeleceu uma comparação com o Atlético de Madrid.

«O Barcelona é uma equipa grande, como sabemos. Toda a gente conhece a sua forma de jogar e acho que me adaptei muito bem. Comecei bem, mas o mais difícil é continuar assim. Estou a trabalhar para que tudo corra muito bem», começou por dizer em conferência de imprensa.

«Pode-se ver a diferença em tudo, desde a equipa, ao clube, à forma de jogar do Barcelona comparada à do Atlético. Não quer dizer que a forma de jogar do Atlético esteja mal, cada um joga como quer. Mas a verdade é que me adapto melhor a como joga o Barcelona. Precisava de mudar de ares como fiz em janeiro quando fui para o Chelsea e onde fui feliz. Agora também estou feliz, a minha família está bem e isso é o mais importante», vincou.

«Acho que estou no sítio certo e já pensava isso antes de chegar. Quando cheguei ficou ainda mais claro aquilo que posso fazer e de quanto quero estar aqui», afirmou ainda.

Félix recusou ainda a ideia de que esta tenha de ser a temporada em que se afirma no futebol mundial. «Todas as épocas preocupo-me em estar feliz, jogar futebol e tentar fazer o melhor como sempre tentei. Passei bons momentos, não tem de ser A temporada, mas é uma mais onde tenho e dar o melhor, como tentei nas outras mas as cosias não saíram. É mais uma temporada para estar feliz e pôr o meu jogo em prática.»

O internacional luso destacou ainda que o grupo tem o objetivo de recolocar o Barcelona «como um dos candidatos a ganhar a Champions», mas assumiu que o jogo com o FC Porto no Estádio do Dragão vai ser «o mais difícil do grupo».

Félix destacou ainda a «capacidade de finalizar» de Lewandowski que está «ao nível de muitos poucos», mas assumiu que Frenkie De Jong foi quem mais o surpreendeu.

«Já o conhecia de ver na televisão, mas em pessoa tens outra noção do seu jogo, como controla o jogo e vê os espaços. Foi o que mais me impressionou», revelou.