A auditoria realizada à gestão anterior do Marítimo, da responsabilidade de Carlos Pereira, não revelou ilicitudes do ponto de vista criminal, embora tenha mostrado questões preocupantes, disse o presidente da AG do emblema do Funchal, José Augusto Araújo.

«Embora fossem detetadas más práticas de gestão, muitas delas da índole das incompatibilidades e da ética, mas não foram, até agora, anunciadas quaisquer ilicitudes do ponto de vista criminal», revelou José Augusto Araújo no final da Assembleia Geral Extraordinária (AG), que teve a duração de duas horas.

«A auditoria revelou que detetaram na gestão anterior alguns atos que não correspondem a uma boa prática de gestão, que cujas conclusões, muitas delas, não são perecíveis de saber se causaram dano ou benefício ao Marítimo, mas foram claramente atos de má gestão, no sentido das boas práticas», acrescentou o presidente da AG.

Recorde-se que a auditoria foi uma promessa feita pela atual direção liderada por Rui Fontes, que no ano regressou à presidência do Marítimo - que ocupou de 1988 a 1997 - depois de 24 anos com Carlos Pereira ao leme do clube.

Na AG, para além da apresentação da auditoria, foi apresentado o plano de atividades e o respetivo orçamento, que foi aprovado pela maioria do 94 sócios participantes.