A constatação é da tese do académico Jonathan Zittrain que, no livro «The Future of the Internet and How to Stop It», citado pela agência «Reuters», defende que estes novos produtos são «caixas seladas e estéreis, que sufocam a criatividade».
Deste modo, e em relação aos computadores pessoais, os aparelhos referidos não se prestam a alterações e ao trabalho em colaboração, reflexo das medidas de segurança implementadas pelos grandes grupos de tecnologia.
Segundo Zittrain, aparelhos como o iPhone «estão presos aos seus produtores», ainda que sejam de fácil uso, o que está muito longe da ideia de Internet como plataforma «inovadora» e de arquitectura aberta.
Algo que contribui para um futuro em que «apenas os especialistas são capazes de sobreviver», refere ainda o especialista.
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