O tenista sérvio Novak Djokovic recuperou a liderança do ranking mundial ATP, no mesmo dia em que a atualização semanal confirmou a inédita ascensão da bielorrussa Aryna Sabalenka a número um no feminino.

Djokovic, de 36 anos, vencedor do US Open, o seu 24.º título do Grand Slam na carreira, destrona o espanhol Carlos Alcaraz e ocupa a liderança da hierarquia pela 390.ª semana. Alcaraz, derrotado pelo russo Daniil Medvedev nas meias-finais, desce a segundo e o russo, finalista vencido, consolidou a terceira posição.

Ainda no masculino, a subida mais espetacular da semana é protagonizada pelo outro semifinalista vencido, o norte-americano Ben Shelton, de 20 anos, derrotado por Djokovic. Shelton subiu 28 posições no ranking, passando de 47.º para 19.º.

Já Sabalenka, de 25 anos, mesmo derrotada na final feminina pela norte-americana Coco Gauff, já sabia que iria ser a nova número um, por troca com a polaca Iga Swiatek, de 22 anos, que passou quase um ano e meio como líder: foram 75 semanas consecutivas, desde 4 de abril de 2022, um registo que torna Swiatek como a jogadora com o terceiro reinado mais longo na história do ténis feminino, depois da alemã Steffi Graff (186 semanas) e da suíça Martina Hingis (80). A derrota de Swiatek (que defendia o título) nos oitavos de final em Flushing Meadows ditou desde logo a promoção de Sabalenka a número um.

Aryna Sabalenka, finalista vencida no US Open, é a nova número um do ranking WTA (CJ GUNTHER/EPA)

Ainda no feminino, Coco Gauff, vencedora do US Open, aos 19 anos, ascende de forma inédita ao terceiro lugar do ranking WTA. Em paralelo, Gauff também ascende à liderança da hierarquia mundial de pares, que partilha com a compatriota e habitual parceira Jessica Pegula.

Esta é mesmo uma semana histórica no ténis, já que pela primeira vez desde a sua criação há quase 50 anos, os quatro rankings (feminino, masculino, pares femininos e pares masculinos) mudaram de líder ao mesmo tempo.

Entre os portugueses, Nuno Borges caiu dez lugares e é 89.º. Já Francisco Cabral desceu um posto na hierarquia de pares masculinos, sendo 54.º, numa classificação comandada pelo norte-americano Austin Krajicek.