Miguel Oliveira confirmou este domingo que terminou a temporada de MotoGP, depois de ter fraturado a omoplata direita no decorrer da corrida Sprint no Grande Prémio do Qatar. O piloto português não precisa de ser operado, mas não vai recuperar a tempo do Grande Prémio de Valência que encerra a corrente época. Um ano para esquecer para o piloto da RNF Aprilia que vai começar a nova temporada com uma penalização.

No próprio dia da queda, Miguel Oliveira ainda acalentava a «vontade de continuar a construir um sonho», mas este domingo assumiu que irá falhar não só o Grande Prémio de Valência, mas também os testes que estavam reservados para os dias seguintes com a Aprilia de 2023. «Infelizmente, parece que irei falhar a corrida, o teste, e é isto, as minhas últimas voltas desta época fantástica chegaram ao fim», assumiu.

Apesar da fratura, Miguel Oliveira revelou também que não vai ter de passar por uma intervenção cirúrgica. «Parece que não, não irei precisar de operação. Leva algum tempo a que o osso tenha alguma solidificação, depois veremos o que está pela frente em termos de tendões e da área do ombro. Vamos ver o que se vai passa», destacou ainda.

Mas esta não é a única má notícia para Miguel Oliveira. O piloto português, no acidente em que fraturou a omoplata, acabou por derrubar o espanhol Aleix Espargaró e o italiano Enea Bastianini. Miguel Oliveira foi considerado «irresponsável» pelos comissários que analisaram o acidente e vai ter de cumprir uma penalização com uma volta longa na próxima corrida, ou seja, na próxima época.