O alerta foi dado pelas irmãs de Carlos Castro, Amélia e Fernanda, que «quando pela primeira vez alguém entrou na casa dele porque o cofre não tinha rigorosamente nada, zero», avança Hernâni Carvalho, que lançou a notícia no programa «Companhia das Manhãs», da SIC. «O cofre da casa de Carlos Castro em Lisboa não tinha rigorosamente nada, zero», garantiu o jornalista.

«O Carlos Castro é uma pessoa com 65 anos, não se dava bem com cartões de crédito, não se dava bem com cheques, não se dava bem com algumas das novas tecnologias e, como os antigos, tinha grandes quantias de dinheiro em notas, habitualmente, no seu cofre. Tinha um cofre em casa, onde tinha grandes quantias de dinheiro», revelou Hernâni Carvalho, acrescentando que «não há muitos meses, o Carlos Castro tinha vendido uma casa e não se dava bem com o dinheiro no banco. E portanto esta informação, vinda de pessoas íntimas da casa, era hábito o Carlos ter o cofre aberto, porque era hábito ter muito dinheiro no cofre.»

No entanto, o jornalista ressalva que «isto pode não ter nada a ver com o que aconteceu em Nova Iorque», mas que se trata de uma notícia que em sua opinião, merece investigação. «Provavelmente a polícia quererá saber como é que um cofre que habitualmente está «recheado de notas» de repente aparece vazio», questiona.

Auxiliado por Paulo Pereira Cristóvão, ex-inspetor da Polícia Judiciária, Hernâni Carvalho deixou ainda algumas hipóteses para o cofre se encontrar vazio.

«Alguém sem qualquer tipo de escrúpulos lembrou-se de ir aliviar aquela casa de algo, sabendo que, pelo menos pelo próprio, não será confrontado», afirmou o ex-inspetor.

«Também é plausível que, no absurdo, o Carlos Castro tivesse pegado no dinheiro todo e levado com ele, ou então ter tirado o dinheiro do cofre, porque ia de viagem, e tê-lo posto recolhido noutro sítio ou confiado esse dinheiro a alguém», acrescentou Hernâni Carvalho.

Veja o vídeo a partir dos 15m25s: