Até agora, o início de temporada está a ser perfeito para o FC Porto e para o arranque de Paulo Fonseca no comando dos dragões. Depois da vitória na Supertaça, três triunfos consecutivos na Liga permitem a liderança isolada com o Benfica já a cinco pontos. O técnico concorda: «Não poderia ambicionar mais, depois de termos ganho o primeiro troféu e todos os jogos oficiais até aqui. É difícil querer melhor, mas falta perceber também que isto é só o início e temos um longo caminho a percorrer», avisou.

O treinador do FC Porto assumiu a satisfação por o plantel com que começou a trabalhar não vir, em princípio, a sofrer mais baixas: «Eu sempre estive contente com o plantel, e mesmo os jogadores que saíram agora, casos do Abdoulaye e do Tiago Rodrigues, não saíram por uma questão de qualidade, mas sim devido aos excedentes, tornava-se difícil gerir o grupo com um número tão alto. Claro que estou extremamente satisfeito por não ter saído mais ninguém», frisou.

Paulo Fonseca, tal como Jorge Jesus e Leonardo Jardim, entre os treinadores portugueses, já se manifestou contra a excessiva duração da janela de mercado. Um tema que, nesta quarta-feira não foi suscitado no fórum da UEFA, mas que poderá vir a sê-lo no segundo dia de trabalhos, aliás de acordo com o prometido por Jorge Jesus: «Não estava na ordem de trabalhos e não foi um tema abordado. Mas já assumi que também defendo, como grande parte dos treinadores, o fecho do mercado de transferências mais cedo», lembrou o técnico portista.

Paulo Fonseca comentou ainda a exclusão de Kelvin da Liga dos Campeões, assumindo que necessidade de tomar opções complicadas faz parte da sua tarefa: «Imponho a mim próprio ter uma relação de grande sinceridade com os meus jogadores e quando se fala a verdade, frontalmente, as coisas são mais fáceis», concluiu.

[artigo original: 20h38]