O líder do CDS-PP considerou que a manifestação deste sábado dos professores significa um «chumbo sem direito a segunda época» para a ministra da Educação, escreve a Lusa.

«O número de pessoas que foram dizer o que sentiam é eloquente. É um chumbo sem direito a segunda época para a senhora ministra da Educação», afirmou Paulo Portas à agência Lusa, comentando a presença de mais de 100 mil pessoas na «Marcha da Indignação».

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Para o líder do CDS, a política do Ministério da Educação «está errada em várias questões e esgotada».

«Considero que o regime de avaliação foi a gota de água», disse Paulo Portas, relembrando que o CDS-PP já há muito tempo considera necessária a demissão da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

Para Portas, «as reformas fazem-se mobilizando as pessoas e não contra elas».

O líder do CDS relembra que o seu partido defende um sistema de ensino onde haja «liberdade de escolha, exigência, exames e baseado em valores como o trabalho, o estudo, o mérito e a autoridade do professor».