«Esta manifestação é uma enorme moção de censura ao Governo, uma moção de censura da rua, da democracia», afirmou Louçã aos jornalistas no Marquês de Pombal, antes de participar na «Marcha da Indignação», no centro de Lisboa.
O líder do Bloco, que também é professor, afirmou que «a política da ministra está demitida, passou do prazo e não tem condições para continuar».
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«É uma escolha que o primeiro-ministro tem de fazer: prosseguir uma via de fanatização da política ou ouvir a voz da democracia, que é a voz deste povo», disse.
Para Louçã, «é um feito extraordinário» que se junte «grande parte de uma classe profissional» unida numa causa «contra a política do Governo».
A «Marcha da Indignação» é organizada pelos dez sindicatos de professores, unidos numa plataforma, e integra a semana de luta convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, que termina dia 14 com uma greve geral.
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