Na quinta-feira, surgiram novos desenvolvimentos, como o facto mais de metade dos nomes divulgados pela Lusófona como fazendo parte do Conselho Científico que deu o aval às equivalências para a licenciatura do ministro nunca ter participado em qualquer reunião para analisar o caso.
Também nesse dia, a universidade confirmou que o reitor do Porto Fernando Santos Neves, que assinou o despacho das equivalências de Miguel Relvas no curso de Ciência Política e Relações Internacionais, foi substituído no cargo.
Seguiram-se declarações de Miguel Relvas, que disse estar de consciência «completamente tranquila» em relação à sua licenciatura, sublinhando que conseguiu o curso «ao abrigo da lei».
O caso da licenciatura de Miguel Relvas começou a dar polémica há cerca de duas semanas por causa do número de equivalências que obteve na Universidade Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano letivo 2006/07.
Com as equivalências atribuídas pela Universidade, Relvas apenas teve de fazer quatro de 36 cadeiras.
No início desta semana, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, irmão de Relvas na Maçonaria, reconheceu que «nenhum processo» teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro, considerando que se trata de «um currículo muito rico».
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