Sem especificar datas, Miguel Relvas, que falava após ter sido recebido no Palácio do Governo pelo primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, lembrou ser o quarto ministro português a visitar este ano o país e explicou que chega a Díli para «manter uma relação de grande proximidade».
«Como disse o primeiro-ministro Xanana Gusmão não há nada a preencher porque não há vazios, é uma relação de continuidade», salientou o ministro, citado pela Lusa.
Para Miguel Relvas, Portugal e Timor-Leste estão próximos, não só pela ligação histórica e da língua, mas também pela «ambição de olhar em conjunto no contexto mais vasto da CPLP, dos países de língua portuguesa, mas também deste espaço do mundo» com vista ao desenvolvimento dos dois povos.
Já as diversas visitas feitas por governantes portugueses a Timor-Leste simbolizam, para Miguel Relvas, a «qualidade e a proximidade» das relações entre os dois países, mas salientou haver ainda muita coisa a fazer em conjunto.
«Portugal tem tido aqui um papel importante na área da educação, da área da língua, na área da comunicação social. Há aqui uma relação de povos irmãos em que temos muito a ver uns com os outros», enalteceu.
Sobre o protocolo na área da comunicação social que assina na quarta-feira com o seu homólogo timorense, Hermenegildo Pereira, ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, Miguel Relvas disse tratar-se de abranger de forma específica as áreas tradicionais nas várias valências da comunicação - da escrita, à rádio e à televisão.
Além do protocolo, Miguel Relvas tem na quarta-feira encontros com os presidentes da República e do parlamento timorense, respetivamente Taur Matan Ruak e Vicente Guterres.
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