As Pequenas e Médias Empresas (PME) foram apoiadas com 510 milhões de euros este ano, entre ajudas comunitárias e crédito bonificado, onde a linha PME-Investe já aprovou operações de 400 milhões de euros para 480 empresas.

Em comunicado, o Ministério da Economia e Inovação faz um balanço da linha de crédito destinada às PME positivo, dizendo que «está a ser um sucesso total», noticia a «Lusa».

No âmbito da PME-Investe, anunciada há cerca de um mês pelo primeiro-ministro José Sócrates, o governo celebra agora protocolos com 14 bancos que aderiram ao sistema, podendo as empresas dirigir-se aos seus balcões para usufruir desta linha de crédito.

A linha de crédito foi montada pelo Ministério liderado por Manuel Pinho e apoiada pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), tem um valor de 600 milhões de euros e permite às PME financiarem-se à taxa de juro Euribor menos 1,25 por cento (actualmente cerca de 3,75 por cento).

Segundo o Ministério da Economia, «a banca respondeu ao desafio e já foram aprovadas operações no montante de 400 milhões de euros destinadas a apoiar 480 empresas».

Como ter acesso à linha de crédito

Este ano o investimento das empresas já teve apoios de 235 milhões de euros através de programas financiados por fundos comunitários, dos quais mais de metade se destinou às PME, especifica o Ministério.

Para terem acesso à linha de crédito PME-Investe as empresas devem aplicar o montante obtido em novos financiamentos para investimentos em capital fixo ou fundo de maneio, num prazo até cinco anos, com um ano e meio de carência, num montante máximo de 1,5 milhões de euros.

O Ministério da Economia especifica que a garantia pública é de 50 por cento do empréstimo, podendo o montante total máximo da linha de crédito ir até 750 milhões de euros.