O valor provisório do défice do subsector Estado, apurado na óptica da Contabilidade Pública, foi de 1.900 milhões de euros no primeiro semestre, o que traduz uma melhoria de 807,2 milhões relativamente ao mesmo período do ano passado.

Segundo os dados do boletim informativo da Síntese da Execução Orçamental divulgado esta segunda-feira pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), este saldo encontra-se influenciado pelo facto de, no período em análise, estar já contabilizada, na receita de 2008, a parte da verba paga pela EDP que se destina à amortização do défice tarifário, sem que o respectivo pagamento à REN tenha sido reflectido ao nível da despesa.

Já a receita registou uma taxa de variação homóloga acumulada de 6,4 por cento, tendo contribuído para este resultado, em 2,2 pontos percentuais, a evolução das receitas fiscais, com uma taxa de crescimento de 2.4%.

A DGO avança ainda que a despesa cresceu 1,9% relativamente ao período homólogo do ano anterior. Por sua vez, a despesa corrente primária registou um crescimento de 3,6%.

«O grau de execução da despesa efectiva situou-se em 48,2%, inferior ao padrão de segurança de referência», refere o mesmo documento.