Na primeira metade do ano a AIG (American International Group Inc.) registou uma perda de nove milhões de euros. Agora a maior seguradora americana e a terceira maior do mundo precisa de 28 mil milhões para se reequilibrar, avança a «TSF».
Mas a tarefa promete ser difícil, já que os bancos não estão a facilitar o crédito devido à crise económica.
O jornal espanhol «El Mundo» diz que se a AIG falir as consequências serão ainda piores do que as provocadas pela falência da Lehman Brothers.
Haverá, diz o diário, um novo tsunami financeiro.
O «Washington Post» diz ser a pior crise desde o 11 de Setembro e acrescenta que o assunto já mereceu o empenho do governo que está a tentar travar o problema salvando a AIG.
Os jornais norte-americanos adiantam que a Reserva Federal já fez um pedido ao gigante da banca de investimento Goldman Sachs e também à JP Morgan Chase de uma linha de crédito de quase 50 mil milhões de euros.
O próprio Estado de Nova Iorque interveio autorizando que a AIG emprestasse a si própria 14 milhões.
O «The New York Times» escreve ainda que a Reserva Federal vai reunir-se, esta terça-feira, para voltar a estudar soluções que travem a crise.
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