Em declarações à Agência Financeira, à margem da subcomissão de Turismo na Assembleia da República, o vice-presidente da associação, Henrique Monte Lobo, manifestou-se «preocupado».
Na verdade, «ainda nada está fechado e nós (AHP) estamos no grupo de acompanhamento. Mas a verdade é que estão previstos corredores ecológicos, que vão dividir o Alentejo em grandes manchas, e que são superiores aos municípios. Estamos a falar de corredores com dezenas de quilómetros, que vão deixar a região cortada em bocados, e que podem inviabilizar a instalação de projectos turísticos», explicou.
Na audição com os deputados, Henrique Monte Lobo afirmou que, a avançarem, estes corredores poderão contribuir para que cerca de 40% do território alentejano fique condicionado. «Daqui a dez anos estas condicionantes serão muito limitadoras para o desenvolvimento de novos empreendimentos», disse.
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