Lá fora, as perdas oscilam entre os 7,67% do FTSE e os 9,37 do DAX. Pelo meio, estão ainda as descidas de 8,01% do CAC e de 7,86% do IBEX.
A quebra de confiança e os receios de uma recessão internacional profunda continuam a retrair os investidores, com nenhum título do PSI20, agora nos 6.227,08 pontos, a conseguir balanço positivo. Mais de metade das empresas já desvalorizou mais de metade do seu valor em bolsa este ano.
A liderar as descidas está a Galp Energia 10,29% para os 8.15 euros, no dia em que o «Diário Económico» avançou que a quinta fase de privatização da empresa deverá ser adiada pelo Governo, devido à crise financeira. Segue-se a EDP Renováveis, que tomba 8.73% para os 4,08 euros e o BCP, que resvala 7,79 euros até aos 90 cêntimos.
Na banca, o BPI está a derrapar 8,15% para os 1,69 euros, enquanto o BES recua menos, cerca de 4,42% para os 8,00 euros.
Telecomunicações em forte descida
A PT, por outro lado, recua até aos 5,30 euros, caindo 8,49%, no dia em que o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, sublinhou que as receitas do sector representam 5% do PIB, um valor acima da média europeia.
Neste sector, destaque ainda para a Zon, que cai 6,73% para os 3,84 euros, e a Sonaecom, a desvalorizar sensivelmente o mesmo até aos 1,21 euros.
O outro peso pesado da praça lisboeta, a EDP, está nos 2,15%, sofrendo uma descida nos seus títulos de 6,40%.
Nos Estados Unidos, os futuros apontam para uma abertura em baixa, depois do desaire da sessão desta quinta-feira, com o Dow Jones a cair 7,33% e o Nasdaq 4,17%.
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