A ASAE já tem indicações para fiscalizar a venda de Depuralina-o suplemento alimentar cuja comercialização foi hoje suspensa por ordem da Direcção Geral de Saúde.

Em entrevista «Renascença», António Nunes, Presidente da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, diz que esta acção tem carácter prioritário. Serão visitadas farmácias, parafarmácias e os próprios distribuidores.

António Nunes diz acreditar que a própria empresa vá proceder à auto-recolha do produto, mas ainda assim garante que a fiscalização será feita com rigor.

Por seu lado, director geral de Saúde, Francisco George, disse à Renascença que é quase certa a relação entre o produto e os três casos graves.

A suspensão da venda surge depois da notificação ao Infarmed destes três casos graves de reacções adversas ao produto para emagrecer. O Instituto da Farmácia e do Medicamento colabora com as autoridade, mas, em comunicado, explica que não tem competência para regular estes produtos.

Francisco George diz que ainda assim está em curso uma actuação conjunta para se verificar a suspensão do produto em causa.

A direcção geral de Saúde recomenda aos consumidores de Depuralina que deixem de tomar o produto.