No entanto, desviou a necessidade de uma separação estrutural destes negócios.
«Deve haver regras de equidade e não discriminação. Tem de haver regras muito claras do funcionamento e muito acompanhadas pelos reguladores», sublinhou.
Sobre uma possível separação da estrutura das áreas, Rodrigo Costa salienta que não é necessário, até porque nos dois últimos anos em que geriu o negócio fixo da PT sempre teve uma gestão autónoma destas duas áreas.
O mesmo responsável frisou que estão «praticamente fechados os contratos com a PT relativos ao aluguer da rede e equipamentos, entre outros, na sequência do spin-off».
O CEO da PTM garantiu ainda que a empresa quer conquistar quota de mercado nas comunicações fixas e por isso, esta quarta-feira arranca a portabilidade dos números de telefone dos clientes.
Já o chairman da PT Multimédia, Proença de Carvalho referiu que a empresa renegociou com a PT, com ganhos, todos os contratos de que necessitava para continuar a operar depois do «spin-off».
«Está tudo fechado. Está tudo negociado», disse, concluindo que a empresa obteve «ganhos» com a renegociação dos contratos.
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