Cristiano Ronaldo foi o porta-voz da seleção nacional em vésperas do jogo contra a Eslováquia, a contar para a fase de qualificação do Euro 2024. No entanto, o internacional português foi questionado acerca da rivalidade que manteve ao longo da carreira com Lionel Messi.

«A rivalidade já foi. Era uma rivalidade boa e os espetadores gostavam bastante. Quem gosta do Cristiano, não tem de odiar o Messi. E vice-versa. São os dois muito bons, mudaram e continuam a mudar a história do futebol. Somos respeitados em todo o mundo e isso é o mais importante. Estamos a fazer o nosso caminho. Apesar de já não estarmos a jogar na Europa, ele tem estado bem pelo que tenho visto e eu também. É continuar porque o legado continua. Mas a rivalidade... não vejo as coisas assim. Partilhámos muitas vezes o palco durante 15 anos e acabámos por ser, não digo amigos porque nunca jantámos, mas colegas», referiu, em conferência de imprensa.

O jogador do Al Nassr comentou ainda a marca histórica dos 850 golos alcançada no fim de semana anterior na partida contra o Al Hazem.

«É um marco histórico. Para mim foi um orgulho alcançar esses números. Nunca pensei que poderia alcançar. Mas quero mais. Enquanto jogar a fasquia tem de estar cá em cima e pensar em grande. Agradecer a todos os que me ajudaram, clubes por onde passei e à seleção», disse. 
 

Questionado se gostaria de marcar o golo 900 com a camisola da seleção, Ronaldo sorriu e pediu… calma!

«Uiii! Tem de ser Passo a passo. Fiz agora o 850, vamos devagarinho: 860, 870… Não posso ir com muita sede ao pote. Enquanto jogar, a minha meta será sempre ver lá para a frente. Vou desfrutar dos momentos. O amanhã é incerto, ninguém sabe o que vai acontecer. Agora o momento é bom, tanto no clube como na seleção, e é continuar», concluiu.

[artigo atualizado]