De acordo com o advogado do presidente do FCP a suposta solicitação e aceitação de vantagens por parte do árbitro Jacinto Paixão e dos fiscais de linha José Chilrito e Manuel Quadrado terá acontecido no Alentejo, antes de chegarem ao Porto, a 24 de Janeiro de 2004, e de terem beneficiado do serviço de prostitutas brasileiras em troca do favorecimento do clube das Antas.
Pinto da Costa invoca as regras da competência territorial. Ainda segundo o entendimento dos tribunais basta a solicitação ou promessa de oferta de suborno em troca de actos contrários às leis do jogo para que se consume o crime, pelo que será necessário verificar concretamente em que zona do Alentejo se encontrava Jacinto Paixão quando conversou ao telefone com o empresário António Araújo, suposto intermediário do líder portista.
O tribunal do Redondo, onde reside o arguido, poderá ser um dos tribunais escolhidos pelo juiz de instrução, caso acolha a argumentação de Pinto da Costa.
O juiz de instrução do Porto ainda não se pronunciou sobre o pedido e já estão marcadas algumas diligências no processo.
O Ministério Público acusa os árbitros Jacinto Paixão, Manuel Quadrado e José Chilrito por dois crimes de corrupção desportiva na forma passiva, referente ao jantar e à noite com as prostitutas, enquanto Pinto da Costa, António Araújo e Reinaldo Teles são acusados de um só crime de corrupção desportiva passiva.
Segundo o JN, Pinto da Costa também requereu que o caso Nacional/Benfica seja julgado na comarca do Porto ou em Braga e não no Funchal por o eventual suborno ter ocorrido numa destas comarcas.
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