Após a vitória no Bessa, Ruben Amorim foi questionado se o Sporting era ou não candidato ao título e revelou que este ano é «um bocadinho o tudo ou nada».

«Candidato? Sim, desde o primeiro momento. É assim que tem de ser. Quer se queira, quer não, a época passada tem muita influência nesta. Os adeptos são exigentes, nós também e é um bocadinho o tudo ou nada. A época marcou-nos. Ter sido tão má mete-nos mais pressão. Disse que fomos candidatos, é assim que quero que os jogadores se sintam. É um contexto diferente, temos uma sequência de vitórias e isso dá uma estabilidade mental diferente, sem pressa e urgência de ganhar, por isso estamos mais maduros. Podemos matar o jogo mais cedo? Podemos. Por isso digo que nem tudo é bom. Se cresceram assim tanto desde o ano passado? Basta olhar para a cara dos jogadores do campo que se nota que cresceram. Às vezes o contexto é muito importante», referiu.

St. Juste, que se estreou na Liga 2023/24 depois de ter jogado frente ao Olivais e Moscavide na Taça, foi outro dos temas da conversa do técnico leonino com os jornalistas. 

«St. Juste? Foi lançado num jogo importante e difícil. Já está apto para isso. Temos de fazer essa gestão como fizemos com o Bragança. É uma adaptação difícil, mas vamos gerindo diariamente. Ainda não sabemos o que vamos fazer quinta-feira e vamos ver com ele. Basta olhar para ele. Houve dois lances em que conseguiu apanhar em velocidade o adversário quando levava metros de atraso. Estas características são importantes numa equipa grande. Foi por isso que fomos buscá-lo. É tentar mantê-lo saudável. O Coates saiu porque estava com queixas na perna. Com tantos jogos seguidos, temos de ir trocando para não haver problemas», comentou.