O investimento directo estrangeiro (IDE) em Portugal, assim como o investimento das empresas portuguesas no estrangeiro, registou uma diminuição superior a cinquenta por cento em 2007, segundo dados que a União Europeia (UE) divulgou esta segunda-feira.

Os números do organismo responsável pelas estatísticas europeias, Eurostat, citados pela «Lusa», mostram que o IDE originário de outros países da UE recuou de 6,4 mil milhões de euros em 2006 para 2,8 mil milhões de euros no ano passado, enquanto que os investimentos estrangeiros originários fora do espaço 27 caíram de 2,7 mil milhões de euros para 1,3 mil milhões de euros.

Os países extracomunitários responsáveis pela maior parte do fluxo de investimentos em Portugal foram, em 2007, os Estados Unidos (300 milhões de euros) Canadá (200 milhões de euros), e Índia (200 milhões de euros).

Em 2007 os Estados-membros da UE receberam mais 23,3 mil milhões de euros de IDE intra-comunitário em comparação com 2006 (de 445,9 mil milhões de euros para 469,2 mil milhões de euros) com o IDE originário de países fora da UE a subir de 168,9 mil milhões de euros para 319,2 mil milhões de euros.

O IDE português no bloco europeu também baixou de 3,6 mil milhões de euros em 2006 para 2,8 mil milhões de euros em 2007, com o investimento português nos países fora da UE a cair de 1,9 mil milhões de euros para 1,7 mil milhões de euros, segundo o Eurostat.